No dia 14 de fevereiro, um jovem de Campo Grande, conhecido como Wesner Oliveira de apenas 17 anos. acabou perdendo a vida após ter uma mangueira de ar-comprimido de lava-jato que os colegas introduziram em seu ânus. Os suspeitos do crime, o dono do lava-jato e um outro funcionário, estam respondendo em liberdade.
Wesner antes de morrer chegou a dar uma depoimento relatando que o caso não passou de uma infeliz brincadeira. Segundo o Ministério Público de MS, existe um grande impasse em ralação se teve ou não uma intensão maldosa: “Entre a Justiça entender se o crime foi culposo ou doloso, há uma família enlutada esperando por esse desfecho”, declarou o promotor responsável do caso, José Arturo Bobadilla.
A agressão ocorreu no dia 3 de fevereiro e a vítima foi encaminhada até a Santa Casa com ferimentos no intestino, uma lesão no esôfago e sofreu hemorragia. Wesner passou por diversas cirurgias e chegou a perder parte do intestino. A pressão foi tão alta que chegou a estorar o intestino grosso e comprimir os pulmões, comprometendo as válvulas respiratórias. Após 11 dias internado o jovem acabou sofrendo uma parada cardíaca e acabou não resistindo.
No hospital o jovem chegou a fazer um vídeo agradecendo as orações dos familiares e amigos.
O delegado Paulo Sérgio Lauretto, responsável pelo caso, fez um pedido de prisão dos suspeitos após sair o laudo médico revelando a lesão corporal que foi considerada gravíssima, porém eles não chegaram a ser preses porque assumiram o crime e não oferecem nenhum risco à vítima, explicou Lauretto.
Wesner trabalhava no lava-jato na Vila Morumbi juntamente com outro funcionário: Willian Henrique Larrea, de 30 anos e Thiago Demarco Sena, de 26 anos, responsável pela brincadeira. Thiago teria introduzido a mangueira do compressor enquanto Willin segurava o jovem.
O advogado de defesa Francisco Guedes Neto, alegou que tudo não passou de “uma brincadeira”
“Não se pode buscar uma condenação em uma ação penal injusta para reparar eventual dano ocorrido à família, ou seja, para reparar o luto”, afirmou ao G1 nesta segunda-feira (18).